Leila.mafalda's Logboek, 29 apr 20

Olá Leila.mafalda! Primeiramente, permita-me que lhe diga que “apenas” fruta em low carb não existe. Se pensar que numa maçã, banana ou pera (por exemplo) existem em médica 25gr de carbs, sendo que (em média, mais uma vez) 15gr são açúcares. Quanto à falta de energia, sugiro-lhe rever as macros de lípidos! Quando em low carb, terá de fornecer outro “combustível” ao corpo, ou ficará “na reserva”. Assim, caso esteja a fazer de facto low carb, não faça low fat! Boa sorte para o seu percurso 😉 

@marita obrigada pela sua partilha. Terei esse cuidado. 😘 

@marita obrigada pela sua partilha. Terei esse cuidado. 😘 

@joaofran8 obrigada. De facto, posso estar com algum desequilíbrio hidroeletrolitico mas que irei compensar, assim que perceber qual é 😉 obrigada a todos 😉 

sem hidratos estavas à espera de quê? deixem de demonizar os hidratos... carbofobia só leva a compulsão alimentar e falta de desempenho físico e intelectual.  

Não sente fome porque possivelmente o seu corpo está a ajustar a taxa de metabolismo basal e em breve deixará de perder peso...para resultados saudáveis e duradouros 20% de défice calórico é o ideal e talvez muito mais importante que as macros para não atletas. Lembre-se que até atletas profissionais de culturismo têm o dia do lixo ou chamado refeed alimentar, 10 dias Low carb sem macros ajustadas é contraproducente. Experimente ciclos de carb 3 dias baixos para 1 de altos, a acompanhar com treino 70% musculação e 30% cardio baixa intensidade. Perder peso com uma dieta com todos os macros presentes é bem distribuídos é mais fácil e deixa nos mais a vontade para continuar do que dietas fundamentalista.  

Creio que o que relamente as pessoas querem aqui, na grande maioria, é perder peso (o que por si só já tem um valor astronómico para melhoria da saúde, para não dizer o valor maior e mais preponderante!). E essa grande maioria de pessoas escolhe implementar uma dieta low carb e jejum intermitente porque esse protocolo está na moda, nos dias de hoje. Toda a gente fala nisso. Em tempo houve outros, mas agora implementam este sem perceber bem o que é ou como se faz, só pelo excesso de informação e porque "é o segredo que me faltava!". E, pior que tudo, não percebem que estão a tentar matar um mosquito com bombas nucleares (em que o mosquito é o excesso de peso e as bombas nucleares são o jejum e a low carb). Arrasam com tudo! Ora, para quem se está a começar a preocupar agora com o excesso de peso, implementar logo um protocolo tão drástico e exclusivo de um macronutriente tão entranhado no hábito quotidiano, é condenar o processo à partida. É devastador do ponto de vista da mudança de hábito, do ponto de vista social e cognitivo, fisiológico, da preparação de refeições, da sensação de fome e sensação de esforço e custo mental), que torna-se uma carga brusca e pesada demais, tornando difícil a implementação, levando à desistência, à compulsão/compensação e ao fenómeno ioio. O peso volta de novo, e, pior que tudo, forma-se um preconceito relativamente à dificuldade e impossibilidade de perder peso. Pequenas mudanças, gradualmente, sem grandes complicações, sem grandes matemáticas, são preferíveis, do que um protocolo espetacular no papel mas impossível de pôr em prática. Os bebés aprendem passo a passo a andar, não começam por sprints. Na alimentação é igual, tal como em todos os processos de aprendizagem. O cérebro acomoda informação nova gradualmente, não incorpora toda informação às postas de um dia para o outro! 

As "dietas" Low Carb, não são moda. São o que há de melhor em termos de investigação nutricional. São opções de vida, estilos de vida. Não são dietas que se vendem nas farmácias. Aconselho as pessoas a lerem sobre o assunto, em fontes credíveis.  

Quanto à questão da moda refiro-me à informação que passa para a comum dos mortais que somente querem perder peso e não querem saber do conhecimento científico para nada. Para elas, é só um método em que acreditam, porque é uma informação bastante difundida; nesse sentido é uma moda. Não coloquei em causa o valor ou eficácia desse protocolo. Coloquei e coloco em causa a forma de o implementar. A ciência também constrói conhecimento quanto à melhor forma de implementação de estratégias, no sentido de impedir que o inimigo número dos planos de perda de peso ataque: a desistência.  

Isto é tudo muito bonito mas quero ver ter rendimento a sério sem hidratos de carbono. Tanto no raciocínio como a nível físico. E não vale opinião de indivíduos masculinos que pesam quase tanto como eu e que não sabem sequer o que é agachar com o dobro do peso corporal... Quero ver ter rigidez muscular em vez de flacidez sem hidratos de carbono. Quero ver fazer um terra com o dobro do peso corporal sem hidratos. Claro se estivermos a falar do indivíduo que só quer emagrecer de qualquer maneira, bota a cortar hidratos. Ou do indivíduo que vai treinar e vai ser frango toda a vida ok também. Se tem problemas gástricos Isso nem se discute. refiro me ao cidadão médio que quer V equilíbrio na vida e evoluir. Agora se o importante é apenas emagrecer e a performance não vos interessa, continuem com a low carb da koda... 

E acho que não é preciso ser muito inteligente para saber distinguir o lavar a cara em açúcar de comer hidratos de carbono. Desde quando todos os hidratos de carbono são maus? Comer aveia, batata ou arroz é o mesmo que comer açúcar? Estudem mais por favor. É á custa de demonizar alimentos ou grupos de alimentos que cada vez mais se vê alergias a alimentos e distúrbios alimentares. Vejo muito excesso de zelo e poucos resultados. É tudo muito entendido de alimentação mas bons corpos nem vê los. E atenção que não conta ter abdominal mas ter 35 de braço 😂 entendam de uma vez que tudo o que seja feito á base da abstinência gera stress e ansiedade e não resulta a longo prazo. 

Entendeste mal @joaofran80. Lê lá bem! Não me referi ao peso. Referi-me ao fenómeno da perda de peso. Ir do estado de ter um corpo maioritariamente composto de gordura (obesidade) a um estado inverso, leia-se, massa isenta de gordura. Isso é um dos maiores investimentos na saúde. Não vou falar da minha experiência, porque é uma gota num oceano de literatura acessível a todos, é só pesquisar! Fat props! Ahah  

Lavar cara em açúcar nem se discute!! É óbvio que tem um poder esfoliante brutal! Boas refeições a todos, que mais logo vou atacar a minha Tosta Francesa Anabólica! Ahaha 

Cada pessoa escolhe o que quer comer. Nada de extraordinário. Contudo, continuo o dizer que, mais importante que perder peso, que, diga-se nem sempre dá saúde, é ganhar saúde. A low carb, no meu caso, a carnívora passou a ser o meu estilo de vida. É a minha estratégia para combater a fortíssima Resistência à insulina. Muita gente que possa estar e ler isto, poderá ser resistente à insulina e não saber. Eu não sabia. Os médicos de família normalmente não pedem este tipo de análises. Quanto à questão cerebral, a bioquímica explica uma série de coisas, nomeadamente por que motivo o nosso fígado produz e mantém a glicose no nosso organismo. É porque ele trata desse aspeto. Já os aminoácidos e as proteínas essenciais têm que ser provenientes da nossa alimentação. Já agora, nunca o meu cérebro de em 52 anos funcionou tão bem. Nunca mais senti fog cerebral. A partir disto, cada um é livre de comer o que bem entender. Bom proveito!  

Boa noite, Leila. Aquilo que a Marita disse é muito verdade. No inicio custou, mas assim que percebi a mecânica deste estilo alimentar a facilidade com que me alimento é brutal. Se quiser e ajudar a motivar, posso dizer que em dois anos as minhas análises deixaram de ser as de um velho quase morto para as de um jovem cheio de saúde. Foque-se naquilo em que acredita e deixe o resto. O resto vai sempre ser o resto. 

@margaridacea10 és uma mulher fantastica, de corpo alma e coração! 😘 

@filipa miranda 87 iniciei low carb há 2 anos e faço carnívora (zero carb) há exatamente um ano. Não sou desportista, não posso falar de levantar pesos. Mas as melhoras que senti a nível mental, de humor e de energia valem muito a pena. Sempre tive peso normal, mas perdi gordura e melhorei a composição corporal. Como o que me apetece até não ter mais fome, com grande prazer e não me sinto privada de nada, também não uso balanças ou calculadoras. Percebo a sua relutância em acreditar que seja possível eliminar totalmente um grupo alimentar, pois há 50 anos que este é promovido como base da alimentação. Não demonizo nada, mas sou da opinião que a grande maioria das pessoas come muito mal. Como disse a @margaridacea10, tanta gente tem resistência à insulina sem saber... Gordos ou magros. E a resistência à insulina, que está na base de imensas doenças modernas, não é mais do que o resultado de um consumo exagerado e prolongado de hidratos de carbono. Se acho que toda a gente deveria deixar de comer hidratos? Não! Se acho que é seguro e saudável fazê-lo? Sem dúvida. Se acho que moderar o seu consumo globalmente ajudaria a diminuir radicalmente o número de pessoas doentes? Sim, acho. Mas essa é apenas a minha opinião, não a imponho a ninguém. De resto, sejam felizes! Felizmente somos livres de tomar as nossas decisões!  

É sempre bom ler opiniões distintas. No entanto, é fundamental ter a certeza do nosso objetivo e o método que melhor se adapta à nossa pessoa. Obrigada por todos esses feedbacks. Claramente que concordo nos benefícios do low-carb, sou profissional de saúde e fundamento-me na ciência nas minhas escolhas. Para além disso, sou promotora da saúde, provavelmente como todos vocês, nem que seja com a vossa propria. Eu senti-me adicta desse veneno chamado açúcar refinado, não sempre, mas nos últimos 3-4 anos. Portanto, o meu objetivo principal era arranjar forma de largar esse vício..e o JI nisso fez milagres pq me impediu de atacar os doces depois de jantar. A partir daqui, considero tudo fácil. Não sou fundamentalista mas considero a dieta cetogenica segura, quando feita com cabeça- e o meu cansaço, razão do meu post, advinha daí: saía do estado de cetose sempre que comia fruta(mesmo que pouca) e esse cansaço provavelmente era consequência de hipoglicemias..  

Pq efetivamente só mesmo a fruta é que me fazia "pecar". E atenção, nunca na vida equacionaria uma alimentação sem fruta, mas nesta fase foi o que decidi fazer durante uma temporada. As minhas análises são excelentes, fiz um ionograma para confirmar os iões e estava tudo bem, glicose incluída. Aprendo todos os dias com os vossos posts por isso obrigada 😉 o importante é sabermos o que estamos a fazer e o nosso corpo refletir isso. 😘👍 

Leila.Mafalda que bom que promove saúde. A saúde vem primeiro. A perda de peso, vem por acréscimo, por melhoria das nossas pobres mitocondrias que durante anos andaram a funcionar com um combustível de má qualidade. Quando diz que com a fruta ficava cansada, em hipoglicemia, era o que eu sentia. É um forte sinal de resistência à insulina. A fruta, infelizmente, não é inocente. Principalmente a dos nossos dias, modificada para ser cada vez mais doce. Há toda uma indústria que nos quer manter "agarrados", de tal forma que mentiras contadas muitas vezes se tornaram verdades absolutas. A resistência à insulina é a antecâmara de todas as doenças crónicas não infecciosas dos nossos dias. Força para o seu caminho!!